terça-feira, 27 de abril de 2010

AFINAL, SÃO ATEUS OS FILÓSOFOS?


Sócrates - Quando alguém pergunta as pessoas sobre o objeto de ensino de um filosofo, não sabem responder, pois ignoram. Para não parecerem embaraçados repetem aquela acusação comum, a qual é movida a todos os filósofos: que ensina a não acreditar em Deus e nos deuses, e a tornar mais forte a razão mais débil.


(Apologia de Sócrates)

domingo, 25 de abril de 2010

ZELIA POSSIDONIO POETISA ITABUNENSE


INDEFINIÇÃO
Rompe as barreira do consumo e desvenda a máscara da compulsão.
Descobre o rebento que amarra a mente. E permita-se as lágrimas que dão alento ao coração.
Corra pelo custo, sem susto, da meia estação.
Aquele produto que se anuncia, é um belo poema chamado indefinição.

sábado, 24 de abril de 2010

DEUS EM PLOTINO


Para esse ilustre pensador, a relação de DEUS com o mundo é assim esclarecido: O mundo deriva de DEUS necessariamente, assim como o perfume emana necessariamente do corpo perfumado, e a luz de sua fonte; por esse laço de necessidade, o mundo é parte ou aspecto de DEUS, ainda que parte diminuida ou inferior, pois o perfume ou a luz que se afasta de sua fonte é inferior a própria fonte!
(Dicionário da Filosofia Nicola Abbagnano)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

CONTEMPLANDO A ARTE DE DEUS

Os poetas Antonio Oliveira, Donaciano Macêdo, Antonio Baracho, o médico Renato Costa e o professor de educação física Miguel Lima em um momento dedicado à contemplação de uma das incontáveis obras do Criador Supremo: o rio Cachoeira. Nesse momento sublime, pedimos a população
Grapiúna à atenção para o nosso irmão, rio Cachoeira. Ajudem-no para que suas águas se tornem cristalianas como já fora no passado. Cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nos ruas, nem nos canais que seguem para o nosso rio.
(Imagem cedida por Ari Rodrigues Produções)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

RIO CACHOEIRA


Já fui forte e caudaloso pronto pra navegação
Fui temido e admirado, lembrando-me deste passado
Dói meu pobre coração.
Já fui fonte de beber, de nadar e cozinhar
Sobre as minhas fortes águas, vi canoas flutuar
Transportando o progresso ou ribeirinhos a pescar.
Hoje estou debilitado não consigo nem andar
Agonizo sufocado, de dejetos, plástico e outros
Estou sem respiração, estou fétido meu amigo
Mais pareço um lixão.
Sou um enfermo na UTI, mas Integro a natureza
Eu sou o RIO CACHOEIRA
Lute em minha defesa.

Autor: Ananias Martins dos Santos (Poeta e delegado de polícia)

QUE É POESIA PARA O SOFISTA GÓRGIAS


O Tratado do Não-Ser organiza-se em três teses: nada existe; mesmo se o ser existisse, então seria incognoscível; e se fosse cognoscível, então este conhecimento do ser seria incomunicável a outrem. Para Górgias as coisas não são mais do que não são. Ainda que o ser existisse, não podia ser nem gerado, nem não gerado. Mas, mesmo se um tal ser existisse, as coisas seriam incognoscíveis, pelo menos para nós. As coisas que vemos e ouvimos existem porque são representadas. Contudo, tomamos conhecimento pela percepção e comunicamo-lo pela linguagem. Mas a linguagem não transmite a experiência pela qual o real se nos dá. Este é incomunicável, porque as coisas não são discursos. Das ruínas da ontologia, Górgias deduziu um pensamento não ontológico ou antimetafísico, onde reabilitava as aparências e afirmava a identidade entre o real e a manifestação. Se a aparência é modificável, o ser também o será. Isto nada tem de escandaloso já que, a realidade é contraditória e o princípio de identidade origina apenas uma ontologia que se contradiz a si própria. De facto, Górgias tinha uma concepção trágica da realidade. Ele tinha o sentimento profundo de que a linguagem não evoca senão a aparência, mas que esta aparência é legítima, do que é exemplo "O Elogio de Helena". Para Górgias, o real está dilacerado pelas contradições, o mundo humano exige uma tomada de posição e este mundo humano está por fazer. Seria através da poesia, nomeadamente da arte, que esta tomada de posição seria efectuada. Portanto, o papel da poesia seria criar a ilusão, mas uma ilusão desejável e boa. Só esta criaria a coerência mental a que Górgias chama justiça e sabedoria.

CLOVISNALDO ARGOLO POETA ITABUNENSE

TÁBUAS DA LEI

Onde está as tábuas da lei
O rufar dos tambores
A palavra de rei
Que cada Cesar falou
Onde está a voz daquele
Que não é o senhor?
Somo seres normais
Cada um deve ter
Sua vez, a razão é a lei
Pois o mundo que aparece
Em livros, manchetes e jornais
É bonito, mas seu céu
é longe demais!
E por que tanto segeredo
No emprego da fé?
Não tem Marias
Choram tristes Josés!
E por que se calam?
Diante da verdade
Qua a vida é!...
Somo seres humanos
E nos fazem robôs
Onde está a verdae,
Quem foi que guardou?
O verbo e a paz,
O espinho e a flôr!
Cada homem um plano
Luta ou ideal
Entre o belo e o prazer
Vive o bem e o mal
Tudo nada é perfeito
Direitos devem ser iguais
Somos da cor do tempo
Cada templo um sinal
Arco-Iris outro céus
Tudo nada, é normal.
Tudo nada é normal!

terça-feira, 20 de abril de 2010

A PRIMEIRA PONTE DE ITABUNA

Itabuna é um município brasileiro situado no sul do estado da Bahia. Possui uma área total de 443,198 km². Seu nome é derivado dos termos em tupi ita (pedra), aba (Imediações [de um lugar], arredores) e una (preta), assim, significa "lugar de pedra(s) preta(s)". Itabuna é a terra natal do escritor Jorge Amado que a relata em algumas de suas obras, como Gabriela, Cravo e Canela e Terras do Sem Fim.
A região começou a ser povoada por ponto de passagem de tropeiros que se dirigiam a Vitória da Conquista. Esse povoamento se intensificou grandemente a partir de 1867, constituído principalmente por migrantes sergipanos. Em virtude do crescimento da região, em 1897 os moradores pleitearam sua emancipação, que foi negada. Nova tentativa foi feita junto ao governo estadual em 1906, sendo que o município foi fundado em 1910.

A primeira ponte, construída em Itabuna, foi a que liga o bairro da Conceição ao centro da cidade; pretendia também ligar Itabuna a Macuco (Buerarema). Sua inauguração, em 1 de março de 1928, foi presidida pelo então governador Francisco Marques de Góes Calmon e do Intendente, Cel. Henrique Alves do Reis.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

CLUBE DO POETA SUL DA BAHIA


O Clube d Poeta foi fundado em 2 de janeiro de 1991.

Personalidades que fazem parte da atual diretoria do Clube do poeta: Presidente, Adeildo Marques; Vice-Presidente, Divaldo Melo; 1º Secretário, Clovisnaldo Argolo; 2º Secretario, Romilton Teles: 1º Tesoureiro(a), Maria Alice; 2º Tesoureiro, Heribaldo Assis; Diretor de Comunicação, Juarez Vicente Silva de Carvalho Diretor de Eventos: Jailton Alves. Diretora Social: Glória Brandão Diretor Técnico: Paulo Roberto Ferreira (Paulo Fumaça) Diretor de Relações Públicas: Antônio Oliveira. Conselho fiscal ficou assim constituído: Joselito dos Reis Santos (Presidente); Antonio Paulo de Oliveira Lima e Antonio Baracho (Titulares);Aldo Bastos e Walmir do Carmo (Suplentes).
Nosso Projeto - Construção da sede social- Elevação do Clube a utilidade publica e estadual- Lançamento da Antologia de poesia centenária (Poesia, Já em andamento)- Lutar pela reabilitação do Rio Cachoeira desde sua nascente- Mobilização dos poetas na produção de recitais nas praças de Itabuna, escolas, e instituições filantrópicas. Redes bancárias e outros.

INTENDENTES E PREFEITOS DE ITABUNA


Em outubro de 1930, a desgnação Intendente é substituída pela de Prefeito. Os legisladores, então Conselheiros passam a ser conhecidos como vereadores, o local das reuniões que era Conselho Municipal, passou a chamar-se Câmara de Vereadores. Desta forma o primeiro Intendente de Itabuna foi o Dr. Olinto Leone e o primeiro Prefeito foi o Sr. Glicério Esteves de Lima. (ESTAMOS ATUALIZANDO)

sábado, 17 de abril de 2010

ANTONIO OLIVEIRA POETA ITABUNENSE

CELEBRANDO A VIDA



Vida é razão, emoção, ação e confusão; viver é ser abençoado na esfera da ilusão; vivendo saímos da inércia para animação. Viver é ser, subir, descer, nascer, perecer. Viver pressupõe perceber compreender e enaltecer Cada indivíduo que vive. Mesmo os mais periféricos desse espaço atmosférico eclodem seus rebentos e em contínuo movimento avançam por vida adentro.

Viver os acontecimentos é renovar procedimentos no labor do dia-a-dia; dormir acordar, sorrir chorar, folgar e se indignar. Pensar e achar o equilíbrio nas entranhas do ilusório, onde tudo é transitório, precário e sem futuro, pois nada é duradouro, não há nem mesmo um só tesouro, por mais que seja excelente que se torne supra – presente e viva eternamente.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

ISLÂNDIA VULCÂNICA




Um vulcão entrou em erupção por volta das 0:0 horas deste domingo, no sul da Islândia, em área próxima de uma geleira. Por medida de precaução, autoridades removeram dali cerca de 450 pessoas, informou a Defesa Civil do país. Não houve relatos imediatos de danos ou ferimentos. Todos os voos domésticos foram cancelados até segunda ordem.Após uma avaliação aérea da situação, cientistas descartaram temores de uma possível inundação provocada pelo derretimento da geleira, a quinta maior do país.Foi declarado estado de emergência nas comunidades próximas da geleira, e três centros da Cruz Vermelha foram estabelecidos para atender às pessoas do vilarejo de Hella. Um vulcão não entrava em erupção no país desde 1820.
[...] Bem ali, sob escombros podres da miséria, sob os barrancos, pedras, lama e indigência, sob o descaso insano de uma emergência, alguém sem nome pede ajuda a uma bactéria... - bem ali, sob o peso bruto da matéria, alguém sem vida espera apenas por clemência..." (Piligra)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

NAUFRÁGIO DO TITANIC


O Titanic, o maior e mais luxuoso transatlântico do mundo, com 10 andares, naufraga no dia 15 de abril de 1912, após se chocar contra um iceberg perto de Terranova. Morrem 1.513 pessoas, e apenas 705 sobrevivem. O navio havia partido de Southampton e se dirigia rumo à Nova York. O navio que "o próprio Deus não podia afundar" acabou afundando. A causa de seu afundamento deve-se a um desprezível e imperceptível bloco de gelo, algo que não se pode ao menos compará-lo à Divindade. Eis uma ironia do destino!?

terça-feira, 13 de abril de 2010

ESPAÇO ABERTO


Em 12 de abril de 1961, na primeira missão espacial tripulada, a Missão EspacialEm 12 de abril de 1961, na primeira missão espacial tripulada, a cápsula soviética Vostok 1, transformou o coronel Yuri Alekseye-vich Gagarin no primeiro homem no espaço a completar uma órbita em 89,1 minutos. Foi a primeira experiência humana a defrontar-se com algo estranho fora do Planeta Terra.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

CONTEMPLE A SUTILEZA POÉTICA DE LOURIVAL PEREIRA JÚNIOR


"Bem ali, sob olhares tristes e sem vida, sob lajes, telhas, chuva, estrelas e vazio, sob uma pilha de entulho vil e sombrio, alguém sem casa pede ajuda, arrependida... bem ali, sob a fúria atroz da natureza, sob a tristeza muda e fria de bombeiros, sob os trabalhos incansáveis de herdeiros, alguém sem rosto pede ajuda, sem certeza... bem ali, sob escombros podres da miséria, sob os barrancos, pedras, lama e indigência, sob o descaso insano de uma emergência, alguém sem nome pede ajuda a uma bactéria... - bem ali, sob o peso bruto da matéria, alguém sem vida espera apenas por clemência..."


Lourival Pereira Júnior é poeta, escritor e mestre em filosofia.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A MAIOR MULHER DO MUNDO


Olhem baixinhos se quiserem crescer como eu comecem a comer "jaca com mel da cacau do Sul da Bahia"

O JEEP PAROU


Afranio Batista Queiróz, o Jeep, morreu no dia 1º de abril, no Hospital de Base, em Itabuna Ba. Jeep, pessoa bastante conhecida em Itabuna e cidades circunvizinhas sofria de transtorno mental, e acreditava ser um veículo. Desde os anos setenta Jeep circulava pela região correndo. Nos últimos anos, Jeep estacionou-se no abrigo São Francisco devido a velhice. Com mais de 90 anos de idade, Jeep que podia ser considerado como patrimônio histórico de Itabuna, saiu de cena no dia da mentira.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

OBRA E PENSAMENTOS DE FRIDA KAHLO

"''Amputaram-me a perna há 6 meses, deram-me séculos de tortura e há momentos em que quase perco a razão. Continuo a querer me matar. O Diego é que me impede de o fazer, pois a minha vaidade faz-me pensar que sentiria a minha falta. Ele disse-me isso e eu acreditei. Mas nunca sofri tanto em toda a minha vida.Vou esperar mais um pouco...''

[Em 27 de julho de 1953, Frida tem a perna direita amputada até a altura do joelho. Em seu diário, encontra-se o desenho da perna amputada como uma coluna rodeada de espinhos, com a legenda: ''Piés para qué los quiero si tengo alas pa' volar''.]

''Algum tempo atrás, talvez uns dias, eu era uma moça caminhando por um mundo de cores, com formas claras e tangíveis. Tudo era misterioso e havia algo oculto; adivinhar-lhe a natureza era um jogo para mim. Se você soubesse como é terrível obter o conhecimento de repente - como um relâmpago iluminado a Terra! Agora, vivo num planeta dolorido, transparente como gelo. É como se houvesse aprendido tudo de uma vez, numa questão de segundos. Minhas amigas e colegas tornaram-se mulheres lentamente. Eu envelheci em instantes e agora tudo está embotado e plano. Sei que não há nada escondido; se houvesse, eu veria.''

FRIDA KAHLO - DA ANGÚSTIA AO SUICIDIO


Frida Kahlo (1907 – 1954) Cidade do México. Logo aos 6 anos, vítima de pólio, foi afectada fisicamente ao ficar com a perna direita mais magra que a outra. No entanto, e já na escola preparatória, Kahlo mostrava um acentuado espírito incomformista e de rebelião, liderando grupos de jovens contestadores, o que anunciava a sua dureza e severidade de espírito em contraste com a sua (de futuro, ainda pior) debilidade física.
De facto, aos 18 anos foi marcada por uma maior tragédia, ao sofrer um grave acidente rodoviário quando viajava num autocarro: partiu a coluna, o pescoço, várias costelas, o pélvis, a perna direita teve 11 fracturas, o pé direito ficou deslocado e esmagado, e também um ombro se deslocou. O horror físico e psicológico resultante deste acidente é retratado de forma impressionante num dos seus mais famosos quadros.
Um amigo próximo, algum tempo depois do acidente de Kahlo e de esta ter voltado a andar, apresentou-a a Diego Rivera, vindo-se esta a revelar a relação mais importante e controversa da vida de Frida. De facto, o seu casamento com Rivera revelou-se um poço de fortes emoções, carregado de amor e ódio, de lealdade e traições, de contrastes, bem revelados na própria aparência física de ambos: o elefante e a pomba – ele, enorme e gordo; ela, magra e pequena.
A influência de Rivera na obra de Kahlo é, por isso, bem patente, desde logo na imagem de marca da então cada vez mais reconhecida, no México, Europa e EUA, Frida Kahlo: as roupas populares e típicas mexicanas (vestidos coloridos e compridos), bem como as sobrancelhas grossas e unidas, foram sugestões de Rivera que acabaram por se tornar incontornáveis ao longo de toda a vida de Kahlo.
Frida levava uma vida de altos e baixos, entre a extroversão e sociabilidade (gostava de estar com amigos a cantar e beber Tequilla), e as tendências depressivas, algumas vezes culminadas em tentativas de suicídio, principalmente a partir de 1953, ano em que realizou a sua única exposição no México (obtendo com esta um sucesso e fama ainda mais abrangentes), e em que teve que ter a perna direita amputada abaixo do joelho, devido à gangrena. Daqui para a sua última tentativa de suicídio (apontada como provável causa de morte, tendo em conta que não foi realizada a autópsia), pouco tempo passou - Kahlo pode ter cometido suicidio aos 47 anos, a 13 de Julho de 1954, deixando como últimas palavras escritas: “Espero que a partida seja alegre e espero nunca mais voltar.”.