quinta-feira, 24 de junho de 2010



Porque choras

Porque choras numa tarde tão bela, de primavera; tuas lágrimas entristecem as flores, desfazem a quimera!.Porque choras se a alrgria depois da tormenta desfaz a dor e, se tens o brilho do sol e a graça da lua sempre a teu dispor!

Porque choras se sabes que a poesia brotará no novo dia quando te soprares todos os ventos da bela harmonia! Porque choras borrando teu semblante diante dos Foscos brilhantes , e falsos cintilantes das estrelas errantes!

porque choras gritando no espaço vazio, com medo do frio se tens a solidão como companheira de estrada, dessa fria estrada regada de lágrimas que conduz ao nada.!

E porque não chorar nesta vida submetida a tantas despedidas, idas e vindas, subidas e descidas, cercada de nada, que segue pro nada, pela curta estrada da triste caminhada!




Vidas que passam

E é pelo constrangimento dessa vida que passa absurdamente ligeiro que em sua máxima solidão o poeta admira a grandeza da beleza do cenário da vida, pela janela da visão, mas disso não demonstra qualquer reação de admiração; a consciência inquieta e um tanto indiscreta do poeta ao perceber na sua turbulência que a vida esta propensa a decadência, entrega-se por um momento, a penúria do desalento que o deprime com sofrimento, enquanto que sua alma assaltada pela confusão estremece em rebelião contra a desilusão da veraz consumação! O poeta recusa acreditar que toda essa beleza da natureza percebida na primavera e nas outras estações, que todo glamour das nossas sensações torne-se em nada, como uma chama apagada!

Deve haver alguma maneira de fazer com que o Jasmim não pare de exalar seu cheiro fenomenal no meio do cacaual; e que as águas turvas do rio Cachoeira não deixem de seguir por entre as corredeiras, ao destino final! Assim, o poeta em desalento pelo fato da vida está submetida à validade do tempo, a considera sem valor! No entanto, tal acontecimento deve implicar num aumento! A vida do ser humano deve ser mais apreciada por causa da infelicidade dessa tal fugacidade! Nosso ilustre e desprezado, rio Cachoeira, tratado como lixeira, foi criado pelo Deus de Abraão e exige mais respeito do povo desse chão. Quanto à beleza do jasmim que alegra o rio Cachoeira, na região cacaueira, mas, que tem sido brutalmente destruída na noite escura da leseira, há de retornar, espero, ainda mais bela noutra primavera!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

BERRO D`AGUA - O ESPETÁCULO!


O espetáculo Berro Dágua, peça teatral estará em cartaz nos dias 09 e 10 de julho de 2010, às 1930h, no Centro de Cultura Adonias Filho.

domingo, 20 de junho de 2010

SE LIGUEM MULHERES

Esta é uma notícia que deveria ser divulgada com frequência na grande mídia. O governo Lula criou, em 2003, a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres. Em 2005, esta secretaria inaugurou a Central de Atendimento à Mulher, feito através do telefone 180. Uma ótima iniciativa do governo criar este canal de denúncias para um crime tão covarde como este de violência contra a mulher.

O atendimento funciona 24h, todos os dias (inclusive feriados), e oferece orientação às vítimas sobre seus direitos, além de encaminhar os casos para os serviços especializados.

Acho que eu atingiria um público maior se mandasse um e-mail para todos da minha lista dizendo que a central de atendimento ia acabar por falta de uso, mas acho que a rede brasileira de blogs pode se mobilizar divulgando ainda mais essa informação

É ISSO A FELICIDADE?





A vida é feita de coisas simples....
Cada um tem seu jeito de expressar......
Para viver feliz é preciso muito pouco...
Um olhar carinhoso ...
um aperto de mão...
um sorriso...
um bom amigo....
Uma brincadeira sadia...
Na verdade , um simples olhar de uma CRIANÇA!!!

(Fernanda Victor)

sábado, 19 de junho de 2010

JOSÉ SARAMAGO



O corpo do escritor, morto nesta sexta-feira (19) aos 87 anos, chegou por volta das 14h40 locais deste sábado (19) (10h40 de Brasília) à Câmara Municipal de Lisboa, onde será velado até domingo (20) no salão nobre

Biografia
O português José de Sousa nasceu em 16 de novembro de 1922, na pequena aldeia portuguesa de Azinhaga, no Ribatejo, região central do país. Ficou mais conhecido, no entanto, pelo sobrenome de sua família paterna, Saramago, que o funcionário do Registro Civil acrescentou após seu nascimento.

Sua família mudou-se para Lisboa quando José tinha dois anos. Aluno brilhante, ele teve de abandonar o ensino secundário aos 12 anos, por causa da falta de recursos de seus pais.

Ateu, cético e pessimista, Saramago sempre teve atuação política marcante e levantava a voz contra as injustiças, a religião constituída e os grandes poderes econômicos, que ele via como grandes doenças de seu tempo.

"Estamos afundados na merda do mundo e não se pode ser otimista. O otimista, ou é estúpido, ou insensível ou milionário", disse em dezembro de 2008, durante apresentação em Madri de "As pequenas memórias", obra em que recorda sua infância entre os 5 e 14 anos.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

OLYMPE DE GOUGES


1759 - A revolucionária francesa Olympe de Gouges lança o manifesto "Declaração dos Direitos da Mulher", denunciando a Declaração dos Direitos do Homem como instrumento de cidadania restrita ao sexo masculino. Questiona o direito de as mulheres irem ao cadafalso se não podem subir à tribuna. É decapitada.

Por se envolver ativamente nas questões que lhes pareciam injustas, como a condenação à morte de Luis XVI, por ser contra a pena de morte, e desapontada em suas expectativas, passou a escrever com mais e mais veemência. Em 2 de junho de 1793, os Jacobinos prenderam os Girondinos e seus aliados, enviando-os em seguida à guilhotina. Nesse mesmo ano, Olympe escreveu a peça Les trois urnes, ou le salut de la Patrie, par un voyageur aérien e, por causa dela, foi presa. A peça demandava a realização de um plebiscito para escolher uma das três formas potenciais de governo: República indivisível, Governo federalista e Monarquia constitucional. Os Jacobinos, que já haviam executado uma rainha, não estavam dispostos a tolerar a defesa dos direitos das mulheres: exilaram Sophie de Condorcet e, um mês depois, em 3 de novembro de 1793, guilhotinaram Olympe de Gouges.

MARIA ANTONIETA


Maria Antonieta sentou-se sobre um assento de madeira. Dois meses de Conciergerie haviam feito daquela rainha de 38 anos uma velha. Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar, com hemorragia e os seus cabelos loiros ficaram brancos. O presidente procedeu o interrogatório. Quando lhe foi perguntado seu nome, a acusada respondeu, com voz alta e clara: "Maria Antonieta da Áustria e da Lorena, trinta e oito anos, viúva do rei da França."

As perguntas sucederam-se de modo desordenado, algumas sem a menor importância. De repente, houve o testemunho sensacional de um sapateiro, um certo Simon: Maria Antonieta, durante seu cativeiro, teria submetido seu jovem filho a atos incestuosos. A acusada ficou pálida e visivelmente emocionada: "A natureza se recusa a permitir tal acusação feita a uma mãe", gritou ela: "Eu apelo a todas as mães que porventura aqui estiverem". Esse tom sofrido produziu sobre todos uma forte impressão. As pessoas recusaram-se a acreditar em tamanha monstruosidade.

Em seguida, foi a vez das testemunhas. Quarenta e uma pessoas desfilaram por ali, sem fazer qualquer contribuição útil ao processo. No interrogatório, ela foi acusada de ser a instigadora da Guerra Civil. Depois veio a defesa e, então, Maria Antonieta foi condenada à morte e foi guilhotinada no dia 16 de outubro de 1793, em Paris, na praça, hoje denomidada, "Place de La Concorde".

A reação do povo da França à morte da ex-rainha foi de êxtase, mas quando se espalhou pelas prisões a notícia da grandeza e coragem de Maria Antonieta em seu final, os monarquista se reconfortaram. Duas pessoas não souberam da morte da Rainha: Madame Isabel, sua cunhada e fiel companheira, só teve conhecimento momentos antes de sua própria execução, em 1794. E Maria Tereza, sua filha que após a morte da tia protetora ficou então sozinha na prisão, isolada e esquecida. Não viu mais o irmão proclamado pelos monarquistas como Luis XVII, até a morte dele em 1795, provavelmente de tuberculose.

ERNESTO CHE GUEVARA


No dia 14 de junho de 1928, nasceu Ernesto "Che" Guevara, um dos heróis da Revolução Cubana, ao lado de Fidel Castro. Che foi um dos líderes revolucionários que mais se destacou no século XX. Ele esteve em praticamente todos os países da América e viajou pelo mundo pregando o socialismo e condenando ações imperialistas.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

TOME BASTANTE REFRIGERANTES E MORRA MAIS CEDO

O que acontece quando você acaba de tomar um refrigerante? Nos primeiros 10 minutos:
10 colheres de açúcar batem no seu corpo; 100% do recomendado diáriamente. Você não vomita pelo doce excessivo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.Nos primeiros 20 minutos:O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina, o que pode levar qualquer pré-diabético ao coma. O fígado respnde transformando todo o açũcar que recebeu em gordura (é muito para este momento em particular).Nos primeiros 40 minutos : A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente sanguínea. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.
Nos primeiros 45 minutos: O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo (Físicamente, funciona como com a heroína).
Nos primeiros 50 minutos: O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a secreção de cálcio na urina.Nos primeiros 60 minutos: As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam. Conforme a onda abaixo, você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas sem antes de posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo. São essas as considerações do médico Carlos Alexandre Fett, da Faculdade de Educação Física da UFMT, Mestrado em Nutrição da UFMT, e consultoria de Aptidão Física e Metabolismo e Estética.

MERDA, CONTEMPLE A VERSATILIDADE DESSA PALAVRA.

1) Como indicação geográfica 1:
Onde fica essa MERDA?

2) Como indicação geográfica 2:
Vá a MERDA!

3) Como indicação geográfica 3:
17:00h - vou embora dessa MERDA.

4) Como substantivo qualificativo:
Você é um MERDA!

5) Como auxiliar quantitativo:
Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!

6) Como indicador de especialização profissional:
Ele só faz MERDA.

7) Como indicativo de MBA:
Ele faz muita MERDA.

8) Como sinônimo de covarde:
Seu MERDA!

9) Como questionamento dirigido:
Fez MERDA, né?

10) Como indicador visual:
Não se enxerga MERDA nenhuma!

11) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido:
Por que você não vai a MERDA?

12) Como especulação de conhecimento e surpresa:
Que MERDA é essa?

13) Como constatação da situação financeira de um indivíduo:
Ele está na MERDA.....

14) Como indicador de ressentimento natalino:
Não ganhei MERDA nenhuma de presente!

15) Como indicador de admiração:
Puta MERDA!

16) Como indicador de rejeição:
Puta MERDA!

17) Como indicador de espécie:
O que esse MERDA pensa que é?

18) Como indicador de continuidade:
Tô na mesma MERDA de sempre.

19) Como indicador de desordem:
Tá tudo uma MERDA!

20) Como constatação científica dos resultados da alquimia:
Tudo o que ele toca vira MERDA!

21) Como resultado aplicativo:
Deu MERDA.

22) Como indicador de performance esportiva:
O Corinthians não está jogando MERDA nenhuma!!!

23) Como constatação negativa:
Que MERDA!

24) Como classificação literária:
Êita textinho de MERDA!!!

25) Como situação de 'orgulho/metidez' :
Ela se acha e não tem 'MERDA NENHUMA!'

26) Como indicativo de ocupação:
Para você ter lido até aqui, é sinal que não está fazendo MERDA nenhuma!!!


Fonte: http://batsilio.blogspot.com

quarta-feira, 9 de junho de 2010

PATATIVA DO ASSARÉ POETA CEARENSE



AOS POETAS CLÁSSICOS

Poetas niversitário,
Poetas de Cademia,
De rico vocabularo
Cheio de mitologia;
Se a gente canta o que pensa,
Eu quero pedir licença,
Pois mesmo sem português
Neste livrinho apresento
O prazê e o sofrimento
De um poeta camponês.

Eu nasci aqui no mato,
Vivi sempre a trabaiá,
Neste meu pobre recato,
Eu não pude estudá.
No verdô de minha idade,
Só tive a felicidade
De dá um pequeno insaio
In dois livro do iscritô,
O famoso professô
Filisberto de Carvaio.

(...)

LUCAS OLIVEIRA POETA E COMEDIANTE ITABUNENSE


AUTO FALANTE É UMA COMÉDIA DE LUCAS OLIVEIRA QUE CONTA A HISTÓRIA DE UM PAPA JACA ITABUNENSE QUE RETORNA DE SAMPA DEPOIS DE 20 ANOS. E AO PROCURAR SUA MÃE, NO BAIRRO ONDE MORAVA, SE DEPARA COM SUAS REMINISCENCIAS E AS SURPRESAS DO CONTEMPORÂNEO.

É GRANDE LUCAS NESSA TERRA DE GIGANTES QUE TROCAM VIDAS POR DIAMANTES A JUVENTUDE É UMA BANDA NUMA PROPAGANDA DE REFRIGERANTES! (ENGENHEIROS DA HAWAII)

terça-feira, 8 de junho de 2010

QUE É ISLAMISMO E PRA QUE SERVE O ALCORÃO?

Islamismo: A força de Maomé

O termo “islam” vem do verbo “aslama” (submeter), e quer dizer “submissão”, enquanto a palavra “muslin” (daí deriva muçulmano) quer dizer “submisso”.
Os muçulmanos consideram Maomé o último de uma série de profetas (Adão, Abraão, Moisés, Jesus, etc.) e afirmam que somente a mensagem transmitida a ele por Deus se conserva intacta, enquanto que os demais livros sacros sofreram deteriorações e mutilações ao longo dos tempos.
O islamismo não pode ser considerado apenas uma doutrina religiosa, pois legisla, ao mesmo tempo, sobre a vida interior, política e jurídica da comunidade.
Levado por conquistadores e mercadores árabes, o Islã difundiu-se rapidamente por uma imensa área geográfica. Em certa época chegou a se estender da Índia até à península ibérica. Atualmente é a segunda das religiões mais difundidas no mundo.

MAOMÉ

O islamismo nasceu na Arábia, no século VII. Os árabes eram nômades e estavam divididos em tribos.
Maomé nasceu em Meca, na atual Arábia Saudita, provavelmente no ano 570 da era cristã. O nome Maomé significa “altamente louvado”.
Pouco se conhece sobre a vida de Maomé, sobretudo do período que precedeu sua missão como profeta e mensageiro de Alá. Teve uma infância triste, pois perdeu seus pais muito cedo, sendo então educado por seu avô e seu tio. Este último o iniciou nas artes do comércio.
Aos 25 anos, já com a reputação de comerciante honesto e bem sucedido, casou-se com a rica viúva Cadidja, 15 anos mais velha que ele. O matrimônio durou até a morte de Cadidja, vinte anos depois.
Os estudiosos do Islamismo dizem que Maomé tinha um caráter generoso, resoluto, genial: um líder natural. Em sua juventude, Maomé foi adepto das crenças religiosas politeístas, muito comuns no mundo árabe. Ele teve oportunidade de conhecer, no exercício de sua profissão (condutor de caravanas e mercador), também a fé judaica e cristã.
Aos 40 anos, a tradição islâmica diz que Maomé foi visitado pelo Anjo Gabriel, que lhe revelou: “Ó Maomé, tu és o enviado de Deus (Allah).”
Maomé, desde aquele dia, teve a certeza de ter sido escolhido por Deus para se revelar aos homens, como havia feito através dos antigos profetas. Começou então, e com profunda convicção, a transmitir, aos habitantes de Meca, as mensagens recebidas.
Afirmava que o que ele pregava não era uma nova religião, mas a continuação da revelação que Deus tinha dado aos profetas do Antigo Testamento e a Jesus (que não considerava Filho de Deus, mas um grande profeta que devia ser obedecido).

PRIMEIROS PASSOS

Nos primeiros tempos, a pregação de Maomé dirigiu-se a um reduzido número de amigos e parentes. Só depois, por volta de 615, ele tornou pública sua mensagem relativa à existência de um deus único e todo-poderoso, chamado, em árabe, Alá, de quem se intitulava mensageiro ou profeta.
Os omíadas (dinastia) cedo perceberam que os novos ensinamentos monoteístas representavam uma ameaça à sua hegemonia política e econômica, como também um perigo social. Maomé e seus seguidores começaram a ser perseguidos.
Muitos muçulmanos foram obrigados a fugir para a Etiópia. O próprio Maomé refugiou-se no deserto, num castelo pertencente a Abu Talib.
Desde o início de suas pregações, Maomé infundiu em seus seguidores um profundo sentimento de fé e de fraternidade. Devido às muitas perseguições, teve que deixar Meca, mudando-se para Medina em 16 de julho de 622 (isso passou a ser chamado de hégira= emigração, separação). Essa data marca o início do calendário islâmico ou da era muçulmana.
O profeta, depois da hégira, formou uma comunidade religiosa e política, a umma ou comunidade de crentes, que se perpetuou no Islã como sendo uma religião-estado.
O Islã, nesse mesmo ano, afirmou-se não só como religião, mas como comunidade organizada. Maomé estabeleceu a constituição medinense que inclui até a possibilidade da guerra santa (jihad). Das três batalhas contra Meca, perdeu apenas a segunda.
A maior difusão da nova fé e o ideal do pan-islamismo deu-se sobretudo nessa época. Foram muitos os árabes e até judeus que abraçaram a nova religião. Aos que a repeliram, Maomé declarou guerra e obrigou os vencidos a aceitar a nova fé ou pagar tributos especiais.

A CIDADE SAGRADA

Meca é o lugar do nascimento de Maomé, o profeta. É a cidade mais sagrada do Islã. Nesta cidade existe a maior mesquita e a Caaba: pedra negra venerada pelos muçulmanos. É na sua direção que os muçulmanos se voltam quando fazem suas orações.
Meca, situada no meio do caminho da rota das caravanas que ligavam o oceano Índico ao Mediterrâneo, tornou-se centro religioso e comercial do mundo islâmico. Milhões de pessoas de vários países, vestidas de branco, visitam esta cidade sagrada por ocasião do décimo segundo dia do mês islâmico de Zul-Hijja, cumprindo assim o quinto mandamento do Islamismo.
Todo muçulmano, que tiver recursos, deve, ao menos uma vez na vida, no último mês do ano, peregrinar a Meca (haj). O peregrino tem que visitar a Mesquita Sagrada, rodeá-la sete vezes (três correndo e quatro vagarosamente), tocar e beijar a pedra negra de Abraão (meteorito localizado no ângulo da Caaba), beber água no poço de Zemzem, correr sete vezes a distância entre os montes Safa e a Marva, ir até o monte Arafat e a Mina, onde os fiéis atiram pedras contra colunas baixas (lapidação do diabo) e sacrificar um animal em memória de Abraão, considerado o primeiro profeta, construtor da Caaba e pai dos árabes.

O ALCORÃO

A base doutrinal criada por Maomé e o Alcorão constituem o fundamento sobre o qual assenta toda a estrutura da religião islâmica.
Segundo a tradição muçulmana, ao longo de vinte anos, Deus (Alá) revelou a Maomé, por intermédio do arcanjo Gabriel, o conteúdo de uma tábua conservada no céu (“a mãe do livro”), que se tornou o texto sagrado do Islã: o Alcorão (do árabe “al-Quram” = “o recitativo” ou “o discurso”).
Maomé comunicava oralmente a mensagem aos seus discípulos, que a retinham de cor, ou a gravavam em folhas de palmeira, como era costume da época, já que o pergaminho era muito caro.
As 114 suratas (capítulos) do Alcorão expõem os fundamentos do monoteísmo islâmico e os princípios morais que regem a comunidade. Deus é absolutamente ímpar - “não há nada igual a Ele”: onipotente, onisciente, misericordioso. Para os muçulmanos, somente o Alcorão é infalível.
O texto do Alcorão tem caráter sagrado, até mesmo na grafia, de modo que deve ser recitado em árabe, mesmo quando o crente não entenda essa língua. Os muçulmanos se opuseram sempre a traduções, sobretudo para as línguas ocidentais. Até hoje exigem que, se realizadas, sejam acompanhadas do texto em árabe.

EXPANSÃO

Durante o governo dos quatro primeiros califas sucessores de Maomé e sob a dinastia omíada (661-750), o Islã estendeu-se através da guerra santa e da atuação das organizações místicas. Com a dinastia abássida, que perdurou até 1258, o império se fragmentou. Formaram-se vários estados, regidos por diferentes dinastias independentes, no norte da África, na península ibérica, na Pérsia e em outros domínios. Apesar da divisão política, o Islã não perdeu sua unidade religiosa, institucional e econômica.
A expansão da mística islâmica, a partir do século XII, abriu novos caminhos para a religião, na Ásia central, Índia, Indonésia, Turquia e norte da África. Na Europa, o islamismo perdeu, no século XV, seus últimos reinos na Espanha e, depois da queda do império otomano, manteve somente redutos nos Balcãs e na Rússia meridional.

O FUNDADOR DO ISLAMISMO


Em 8 de junho de 632, falecia Maomé, o fundador do Islamismo e profeta do Alcorão.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

CONVITE



Convidamos Itabuna para um abraço simbólico ao rio Cachoeira no dia 05 de junho às 6h da manhã, próximo a Câmara de vereadores. O nosso rio merece nossa atenção.

CONVITE


CONVITE

CLUBE DO POETA e CLINICA DE CORRIDA convidam a comunidade de Itabuna e região para uma performance no jardim beira rio, próximo a Câmara dos vereadores, em Itabuna, no dia 05 de junho de 2010 das 6 às 8h (dia internacional do meio ambiente).