segunda-feira, 31 de outubro de 2011

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE


No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.

Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra

Tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.

(FONTE WWW.RELEITURAS.COM)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

INTERPRETAÇÃO E VERDADE


Toda coisa existente funda-se na realidade de sua existência; percebo a coisa mas não compreendo sua essência ou sua verdade. Contudo não conhecendo plenamente a comunico a outrem. Ora, tal comunicação é subjectiva e carregada de determinações. Comunicações repletas de determinações e intencionalidades acabam velando a coisa. O "ser verdadeiro" é aquele exposto a luz de sua realidade; o "ser falso" é aquele que refugia-se na sombra das intencionalidades.

(ANTONIO OLIVEIRA)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

VIDA LONGA AOS MARAVILHOSOS POETAS GRAPIUNAS






Celebrando a vida

Vida é razão, emoção, ação e confusão; viver é ser abençoado na esfera da ilusão; vivendo saímos da inércia para animação. Viver é ser, subir, descer, nascer, perecer. Viver pressupõe perceber compreender e enaltecer Cada indivíduo que vive. Mesmo os mais periféricos desse espaço atmosférico eclodem seus rebentos e em contínuo movimento avançam por vida adentro.

Viver os acontecimentos é renovar procedimentos no labor do dia-a-dia; dormir acordar, sorrir chorar, folgar e se indignar. Pensar e achar o equilíbrio nas entranhas do ilusório, onde tudo é transitório, precário e sem futuro, pois nada é duradouro, não há nem mesmo um só tesouro, por mais que seja excelente que se torne supra-presente e viva eternamente


Poema: Antonio Oliveira
Imagens: itabuna Centenária

FERRADAS - EM NOVOS TEMPOS



AGORA VAI!!

O prefeito Azevedo acompanhado de seus secretários, de Alan Costa Presidente da ACODECC e de Ari Rodrigues presidente da ACATE, autorizou o início das obras da construção de um equipamento cultural composto de: museu, biblioteca, teatro e cinema, que contemplará a comunidade de Ferradas e adjacências.
O projeto Galpões Culturais foi idealizado por Eva Lima e Ari Rodrigues há mais de cinco anos, mas, só agora conseguiram que fosse executado. “Esse é o primeiro de uma série de mais quatro Galpões Culturais, que nós vamos construir em bairros distintos de Itabuna até dezembro de 2012” relata Eva Lima coordenadora do projeto.

(Texto e imagem: Ari Rodrigues Produções)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

LIBERDADE - QUE É ISSO?


De acordo co Sartre a liberdade é uma escolha incondicional que o próprio hommem faz de seu ser e de seu mundo. Conformar-se ou resignar-se diante das circuntâncias é uma decisão livre, tanto quanto não se resignar nem se conformar, lutando contra os fatos. Quando dizemos que não podemos fazer algo por estarmos fatigados, a fadiga é uma decisão nossa, tanto assim que uma outra pessoa nas mesmas condições poderia não se sentir cansada e agir. Por essa via de raciocínio Sartre conclui dizendo: "Estamos condenados a liberdade".

terça-feira, 11 de outubro de 2011

CHUVA DE METEOROS


Voce sabia? A maior chuva de meteoros ocorrida na história se deu no dia 13 de novembro de 1833. Esta chuva de meteoros pôde ser vista do Canadá até o México.