A minha sombra de poeta embriagado caminha torta sem saber para onde ir, de vez em quando ela parece até sorrir, um riso mudo, amarelo e desbotado... Ela se encosta, pra não ter mais que cair, num verso fixo de um soneto ultrapassado, depois tropeça, num haikai desesperado, e segue a trilha da paixão pra se exibir... A minha sombra de poeta embrionário segue sem rumo a caminhar sobre o papel, tropeça aqui, tropeça ali, sai de cenário, olha pro sol, se deita nua sobre um véu... - Ela me olha como o espelho de um armário depois me segue pelas rimas de um cordel...
(Piligra)
obrigado pela divulgação do meu trabalho,
ResponderExcluirvamos manter mais contato via blog
sucesso...