quarta-feira, 2 de novembro de 2011

VIDAS QUE PASSAM



Em sua máxima solidão o poeta admira a grandeza da beleza do cenário da vida, pela janela da visão, mas disso não demonstra qualquer reação de admiração!

A consciência inquieta e um tanto indiscreta do poeta ao perceber na sua turbulência que a vida esta propensa a decadência, entrega-se por um momento, a penúria do desalento que o deprime com sofrimento!

Enquanto que sua alma assaltada pela confusão estremece em rebelião contra a desilusão da veraz consumação!

O poeta recusa acreditar que toda essa beleza da natureza percebida na primavera e nas outras estações, que todo glamour das nossas sensações torne-se em nada, como uma chama apagada!

(Antonio Oliveira)

Nenhum comentário:

Postar um comentário