domingo, 9 de junho de 2013

PROFESSOR E PREFEITURA O IMPASSE CONTINUA

A greve dos professores da rede municipal de ensino de Itabuna entra agora na terceira semana, com um impasse nas negociações entre governo, que oferece um reajuste de 7,97% e o Sindicato dos Professores de Itabuna (Simpi). O sindicato solicitou ao Conselho Municipal de Educação a suspensão do calendário escolar até o final do movimento e reivindica, além dos salários, melhores condições de trabalho para a categoria que representa. A paralisação dos professores também ocupou parte da última sessão da Câmara Municipal, que pretende intermediar uma solução entre o governo e os trabalhadores. Para o vereador Solon Pinheiro, do DEM, após os dez primeiros dias de paralisação o governo municipal não fez nada e nem se dispôs a negociar com os professores. Na oportunidade foi anunciado um encontro dos integrantes da Comissão de Educação da Câmara, na sexta feira (7), com dirigentes do Simpi e representantes do governo municipal para que seja encontrada uma saída para o impasse. Para o vereador Júnior Brandão, do PT, "o movimento preocupa a todos os vereadores e por isso a Câmara tem acompanhado com atenção as negociações com os trabalhadores". Ele explica ainda, que a questão da paralisação não reside apenas nos salários, mas e também na melhoria das condições de trabalho nas escolas e na sala de aula. O vereador Ronaldo Geraldo dos Santos, do DEM e um ácido crítico do governo municipal, questiona a paralisação das negociações e a indiferença em relação aos pleitos dos professores. "Para mim a equipe de Vane ainda não disse para que veio e tem sido fraca na educação, na saúde e mesmo na realização de obras de interesse da população", complementou. O vereador Jairo Araújo, do PCdoB, destacou que o governo municipal fez tudo para evitar a paralisação e chegou o oferecer um aumento linear para a categoria de 7,97% e que foi rejeitado pelo sindicato, sem apresentar nenhuma contraproposta factível. Araújo estranha que o sindicato tenha se mobilizado somente agora e "gostaria de saber os objetivos do movimento, que não se limita às questões da educação e parece querer discutir e resolver os problemas da cidade. O governo municipal também foi defendido pelo líder do governo na Câmara, César Brandão, que propõe uma solução negociada e de consenso. (JORNAL AGORA)

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