
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Tarsila Amaral

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Arte de Eugène Delacroix

Pensamentos de Delacroix
"Esta vida humana, tão breve para as mais frívolas experiências, é para as amizades uma prova difícil e demorada".
"Há duas coisas que a experiência deve ensinar: a primeira é que se torna indispensável corrigir muito; a segunda é que se não deve corrigir de mais".
"A adversidade restitui aos homens todas as virtudes que a prosperidade lhes tira".
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
La Grenouillere - 1869

"A dor passa, mas a beleza continua"
No dia 25 de fevereiro de 1841 nasce Auguste Renoir (1841-1919). O pintor francês era essencialmente impressionista, mas nunca deixou de lado o culto à forma. Seu amor pela pintura era tamanho que, sofrendo de reumatismo crônico na velhice, amarrava o pincel na mão para pintar.
Cuidado com o povo

Giorgio Scali foi, durante três anos, um dos quatro príncipes da cidade de Florença, gozando do apoio das classes inferiores do povo. Desprezando as classes superiores, foi por ela preso e decapitado em 1382, sem que o povo pudesse salvá-lo. Antes de morrer, confessou que "havia confiado demais num povo que, a cada palavra, a cada ato, a cada suspeita se move e se corrompe". A ele se atribuiu a frase que se tornou proverbial: "Quem se apoia no povo, com perdão da palavra, se apoia na merda".
(MAQUIAVEL, Nicolo. O Príncipe)
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Monet
Conto de fadas

Em 24 de fevereiro de 1981, o Palácio de Buckingham anuncia o noivado do Príncipe Charles com Lady Diana Spencer. O casamento que aconteceria meses depois ficou conhecido como "Casamento do Século" por sua associação com a história de Cinderela.
"Não se pode confortar o afligido sem afligir os confortáveis" (Princesa Diana).
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Rio Cachoeira

O verdejante jasmim que aromatiza o Cachoeira é trocado pelo pum da canalha da sujeira, enquanto dorme o ambientalista na noite escura da leseira. O nosso amado Cachoeira é tratado também, como depósito de lixo, como esgoto e com desdém pela escória inconsciente que só ama o que não tem.
Ó ilustre Cachoeira, meu querido e grande irmão Já te cansastes do desprezo de tanta devastação, a espuma que tu mostras é lágrima, lamentação. Excrementos industriais envenenaram tuas correntes perante silêncios mórbidos e olhares negligentes deste povo que te admiras só a hora das enchentes.
A saudade nós entristece ao lembrar tua pujança. Os olhos se enchem de água diante da ignorância e ao coração aflito resta apenas a esperança. A esperança de que um dia, o povo se dê valor e te respeite ó Cachoeira por que és também um filho do Criador! Afinal, a asfixia mata a vida e gera a dor.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Bailando pela vida

Isadora Duncan tornou-se uma personalidade marcante do século XX. Precursora da Dança Moderna, repudiou as técnicas do Balé clássico, deixando-se levar por movimentos expontâneos, criando vigoroso e livre estilo pessoal. Correndo como uma bacante, com túnicas vaporosas, os pés descalços e os cabelos semi-soltos, libertou a arte suspensa há séculos nos vasos gregos do Louvre, que lhe serviram de fonte de inspiração e evocação do espírito dionísiaco.
Norte-americana, nascida em São Francisco em 1877, Isadora partiu para a Europa em 1899 buscando afirmar-se como dançarina. Arrebatada pelas obras de Beethoven e Wagner e pelas imagens da Grécia Antiga, alcançou grande sucesso em Paris em 1902, ao apresentar-se no Teatro Sarah Bernhardt, iniciando uma série de triunfos que lhe dariam notabilidade mundial. Em agosto de 1916, aos 38 anos de idade, Isadora Duncan apresentou-se no Brasil no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
O desastre e afogamento de seus dois filhos em 1913 e o suicídio de seu ex-marido, o poeta russo Sergei Esenin (1895-1925), martirizaram Isadora até sua morte em Nice a 14 de setembro de 1927, quando sua longa echarpe, durante um passeio de automóvel, terminou por se enrolar em uma das rodas do conversível, sufocando inesperadamente sua trágica e gloriosa existência. "Está de luto a graça do mundo! Isadora Duncan (...) desapareceu com as linhas predestinadas do seu corpo e o abençoado condão de sua arte" - Revista da Semana, Rio, 1927.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
A pintura da vida
A pintura da vida é o tempo mágico sereno e real.
Tempo... tempo das pessoas, tempo das angústias contempladas.
Tempo dos desejos e das mudanças.
Na tela da vida tudo é real.
Formas de alegria que dizem sobre a identidade do ser e do ter.
O artista do tempo
Cantaremos toda as noites e todos os dias que virão.Quebrando o silêncio dos palcos da vida, dos museus, das telas e dos instrumentos musicais.
Recitaremos poesias, dramatizaremos o dia-a-dia, enfeitiçando os burgueses, alimentando os famintos... todos operários desta sociedade em transição.
Mostraremos as nossas mãos calejadas, marcadas pelo tecido artesanal.
Faremos fervilhar as maravilhas artísticas como um canto novo tocando as pessoas com emoção.
Não conservaremos no peito falsas medalhas porque nossas veias artísticas, tem sangue dos deuses do cacau
Diante do povo, estiraremos nossos braços para lembrar a pintura da vida, a literatura viva, o artesanal local. O artista do tempo tem a voz de um grande amor.
(Zelia Possidonio)
Autor: Adeildo Marques
A sombra de um eu lirico...

A Globo e seu toc

Em A negação do Brasil (documentário datado de 2000), Joel Zito de Araújo enfatiza, de maneira contundente, o espaço conferido ao negro pela televisão brasileira, ou seja, o lugar da inferioridade. Seja por meio das telenovelas ou minisséries, o que se vê ao longo do período que engloba a década de 60 até 90 é exatamente a “remasterização” das principais imagens difundidas ao longo de séculos pelo discurso colonial e seus principais tentáculos – religião, ciência, política.
Seja pelo signo da inferiorização moral e intelectual, passando pela retomada da violência simbólica e física que marcou o tratamento do corpo negro no contexto colonial, a denúncia fundamental do referido documentário reside no seguinte: o discurso da teledramaturgia pouco contribui para desvelar o racismo que marca as tensas relações sociais no Brasil.
Ao contrário: a TV, por meio da articulação de especialistas da violência simbólica, retoma esquemas que remetem às estratégias de desqualificação do negro na sociedade brasileira (para ficarmos somente na estrutura dessa nossa sociedade que se pensa democrática).
Quando a questão racial, no contexto televisivo, se cruza com a de gênero, as representações desqualificantes se acentuam, afinal, argumenta-se que a mídia dialoga com o imaginário brasileiro. À mulher negra, no mais das vezes, é associado um sistema de estereotipias, sendo duas as principais imagens: a empregada doméstica submissa ou alcotiveira; a criatura excessivamente sexualizada, que não consegue ultrapassar a condição imposta pelo domínio exclusivo dos instintos. Em ambos os casos, o pêndulo televisivo oscila sob o peso do racismo, pois em nada se afasta da formação discursiva colonial.
Em tempos de ações afirmativas no Brasil, localizados num século ainda “cheirando a leite”, presenciamos mais uma investida num formato de telenovela que vem se consolidando no famigerado horário nobre. Ou seja, novamente a Rede Globo concede ao escritor Manoel Carlos um espaço de destaque em sua programação. Nesse sentido, elementos como a bossa nova, a paisagem carioca da zona sul ou do balneário de Búzios, o cotidiano da classe média (média alta) e, claro, a retomada do ícone da personagem “Helena” são fundamentais para a difusão de uma trama que, se acredita, “dialoga de maneira eficiente com a audiência”.
Cena de "Viver a Vida"
A novidade, na atual telenovela “Viver a vida”, é o protagonismo negro associado à figura da Helena. Tem-se, então, a atriz Thais Araújo interpretando uma mulher que ocupa espaços elitizados, seja pela atividade profissional exercida (modelo internacional), seja pelo padrão de consumo que a sua condição proporciona e, como não poderia deixar de ser, o trânsito desenvolto que faz o Rio de Janeiro (da zona sul) aproximar-se de Paris (numa rapidez e simplicidade, como não poderia deixar de ser).
Associando-se a telenovela “Viver a Vida” ao conjunto de produções analisado por Joel Zito de Araújo, pode-se pensar que há um significativo avanço na forma de inserção do negro na TV. No entanto, violência subsumida no capítulo exibido hoje [ontem, dia 17] restaura a polêmica.
A essa altura da trama, a Helena já está em sua “temporada no inferno”: sofre o drama psicológico da culpa associada ao trágico destino da sua colega de passarela (a personagem Luciana, representada por Alinne Moraes). Para representar esse sentimento, obviamente a produção investiu numa caracterização degradante da personagem, muito distante do glamour que marcou a sua aparição até então.
No entanto, o que chama a atenção é justamente a cena em que a personagem Helena, de joelhos diante de Tereza (Lília Cabral), assume toda a responsabilidade pela desgraça familiar. A cena permite uma retomada da estrutura muito comum às ditas “novelas de época” que retratam a subserviência negra diretamente associada à autoridade de um mandatário que não poupa esforços para ratificar a segregação, o distanciamento, a assimetria das relações raciais.
Desprovida de graça, e o pior, mergulhada num típico figurino da slave colection, Helena irmana-se com a legião de mucamas e afins que sofrem o peso da sujeição. Aqui inauguro ironicamente o termo slave colection para apontar uma forma previsível de caracterizar a presença negra na televisão, ou seja, representações que remetem à condição escrava (única possibilidade de se pensar essa presença negra).
O ápice da cena é o golpe (tapa) desferido no rosto da Helena. Golpe que não pode ser dissociado da frase que o acompanha: “isso é só o começo”. Não se deve esquecer que como mais uma personagem branqueada – distante da historicidade familiar e isolada do convívio com outros/as negros/as – Helena experimenta a assimilação cultural. No entanto, as próprias contribuições das Ciências Sociais apontam que essa assimilação na verdade é uma armadilha, pois não garante a devida valorização e a ocupação de espaços. Enquanto uma falácia competente, a assimilação cultural gera o efeito da falsa inclusão, mas a mesma sociedade que a estimula lança mão de mecanismos que reafirmam a exclusão.
Por fim, o simbolismo dessa cena televisiva (ironicamente exibida na “semana da consciência negra”) comprova o caráter pontual da abordagem da questão negra. E também como ainda se está distante de uma abordagem processual e séria da questão (sobretudo por parte da mídia), o que certamente indicaria um avanço. Isso tudo comprova: a racialização ainda é um componente fundamental para se entender como se dão as relações sociais no Brasil (mesmo que enquanto conceito biológico raça – e suas diferenciações – signifique algo superado).
Daniela Galdino é professora da rede estadual de ensino, professora visitante da UNEB e mestre em Literatura e Diversidade Cultural.
MIR: Estação espacial russa
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Lirio dos campos
Thomas, o grande inventor.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Quanto riso, oh, quanta alegria!

E agora, Mané? A festa acabou, a luz apagou, o assecla o traiu, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, Mané? Você que está sem nome, que zombou dos outros, está sem mulher, está sem carinho, está sem discurso, já não pode beber nem fumar; sexo, nem pensar. A noite esfriou, o dia não veio, cadê a utopia? Tudo acabou, tudo mofou, E agora, Mané?
Lutero, excomungado e santificado
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Não chores por mim Argentina

Arnoul Rodrigues mergulhou no vazio

Henrique Alves

Giordano Bruno

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Jânio Quadros
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
A condição humana

O homem é assaltado por uma quantidade de males que o acabruna, seu nascimento humilhante, os perigos de sua infancia, os duros trabalhos impostos para sua sobrevivencia, sua penosa velhice, a dura necessidade da morte. Sem falar dos males que o homem impõe ao próprio homem: ele destrói, prende, desonra, tortura, trai. E assim chega-se a conclusão que o homem é o mais funesto de todos os animais, porque todos os outros se contentam em viver nos limites de sua natureza, enquanto só ele se esforça por ultrapassá-los
Saudades de Cecília

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
À mulher

Tu és divina e graciosa estátua majestosa no amor! Por Deus esculturada e formada com ardor... Da alma da mais linda flor de mais ativo olôr que na vida é preferida pelo beija-flor... Se Deus me fora tão clemente aqui neste ambiente de luz, formada numa tela deslumbrante e bela... Teu coração junto ao meu lanceado pregado e crucificado sobre a rosa e a cruz do arfante peito teu... Tu és a forma ideal estátua magistral oh! alma perenal do meu primeiro amor sublime amor... Tu és de Deus a soberana flor tu és de Deus a criação que em todo coração sepultas um amor... O riso, a fé, a dor em sândalos olentes cheios de sabor em vozes tão dolentes como um sonho em flor... És láctea estrela és mãe da realeza és tudo enfim que tem de belo em todo resplendor da santa natureza... Perdão! Se ouso confessar-te eu hei de sempre amar-te oh! flor! Meu peito não resiste oh! meu Deus o quanto é triste a incerteza de um amor que mais me faz penar em esperar em conduzir-te um dia ao pé do altar... Jurar aos pés do Onipotente em preces comoventes de dor, e receber a unção da tua gratidão... Depois de remir meus desejos em nuvens de beijos hei de envolver-te até meu padecer de todo fenecer...
(Pixinguinha)
Big Brother, o fruto da decadência

Programa como o Big Brother Brasil faz de mim um ente coisificado e diante da impotência como produto da decadência não consigo apreender o meu próprio significado. Aprisionado nesse modo de ser banal e enganador, me encontro literalmente atado na impessoalidade do discurso alienador.Um lixo imundo e safado como o Big Brother faz de mim um ser cansado; logo, passo a fugir de mim mesmo. Ao fugir de mim mesmo me torno como um parasita moribundo atolado em fese suína, aguardando apenas o frio da morte que se aproxima. O alto Ibope do Big Brother mostra a cara dum pais assolado na demência, é o mais puro e sublime reflexo da decadência. A consciência inquieta do poeta ao perceber na sua turbulência que a cultura brasileira atingiu esse nível de decadência, entrega-se por um momento a penúria do desalento que o deprime com sofrimento, enquanto que sua alma assaltada pela confusão bestial, dissimulada em prazer intelectual, estremece em rebelião contra a desilusão da grande esculhambação.
(Autor: Antonio Oliveira)
Big Brother Brasil, um programa imbecil
Postado por Eva Lima às 16:14 0 comentários
Curtir o Pedro Bial E sentir tanta alegria É sinal de que você O mau-gosto aprecia Dá valor ao que é banal É preguiçoso mental E adora baixaria. Há muito tempo não vejo Um programa tão ‘fuleiro’Produzido pela GloboVisando Ibope e dinheiro Que além de alienar Vai por certo atrofiar A mente do brasileiro.Me refiro ao brasileiroQue está em formaçãoE precisa evoluirAtravés da EducaçãoMas se torna um refémIletrado, ‘zé-ninguém’Um escravo da ilusão.Em frente à televisãoLá está toda a famíliaLonge da realidadeOnde a bobagem fervilhaNão sabendo essa genteDesprovida e inocenteDesta enorme ‘armadilha’.Cuidado, Pedro BialChega de esculhambaçãoRespeite o trabalhadorDessa sofrida NaçãoDeixe de chamar de heróisEssas girls e esses boysQue têm cara de bundão.O seu pai e a sua mãe,Querido Pedro Bial,São verdadeiros heróisE merecem nosso aval Pois tiveram que lutar Pra manter e te educar Com esforço especial. Muitos já se sentem mal Com seu discurso vazio. Pessoas inteligentes Se enchem de calafrio Porque quando você falaA sua palavra é bala A ferir o nosso brio.Um país como Brasil Carente de educação Precisa de gente grandePara dar boa lição Mas você na rede Globo Faz esse papel de boboEnganando a Nação.Respeite, Pedro BienalNosso povo brasileiroQue acorda de madrugada E trabalha o dia inteiro Dar muito duro, anda roucoPaga impostos, ganha pouco:Povo HERÓI, povo guerreiro.Enquanto a sociedade Neste momento atual Se preocupa com a crise Econômica e socialVocê precisa entenderQue queremos aprenderAlgo sério – não banal.Esse programa da GloboVem nos mostrar sem enganoQue tudo que ali ocorreParece um zoológico humanoOnde impera a espertezaA malandragem, a baixeza:Um cenário sub-humano.A moral e a inteligênciaNão são mais valorizadas.Os “heróis” protagonizamUm mundo de palhaçadasSem critério e sem éticaEm que vaidade e estéticaSão muito mais que louvadas.Não se vê força poéticaNem projeto educativo.Um mar de vulgaridadeJá tornou-se imperativo.O que se vê realmenteÉ um programa deprimenteSem nenhum objetivo.Talvez haja objetivo“professor”, Pedro BialO que vocês tão querendoÉ injetar o banalDeseducando o BrasilNesse Big Brother vilDe lavagem cerebral.Isso é um desserviçoMal exemplo à juventudeQue precisa de esperançaEducação e atitudePorém a mediocridadeUnida à banalidadeFaz com que ninguém estude.É grande o constrangimentoDe pessoas confinadasNum espaço luxuosoCurtindo todas baladas:Corpos “belos” na piscinaA gastar adrenalina:Nesse mar de palhaçadas.Se a intenção da GloboÉ de nos “emburrecer”Deixando o povo dementeRefém do seu poder:Pois saiba que a exceção(Amantes da educação)Vai contestar a valer.A você, Pedro BialUm mercador da ilusãoJunto a poderosa GloboQue conduz nossa NaçãoEu lhe peço esse favor:Reflita no seu laborE escute seu coração.E vocês caros irmãosQue estão nessa cegueiraNão façam mais ligaçõesApoiando essa besteira.Não deem sua grana à GloboIsso é papel de bobo:Fujam dessa baboseira.E quando chegar ao fimDesse Big Brother vilQue em nada contribuiPara o povo varonilNinguém vai sentir saudade:Quem lucra é a sociedadeDo nosso querido Brasil.E saiba, caro leitorQue nós somos os culpadosPorque sai do nosso bolsoEsses milhões desejadosQue são ligações diáriasBastante desnecessáriasPra esses desocupados.A loja do BBBVendendo só porcariaEnganando muita genteQue logo se contagiaCom tanta futilidadeUm mar de vulgaridadeQue nunca terá valia.Chega de vulgaridadeE apelo sexual.Não somos só futebol,baixaria e carnaval.Queremos EducaçãoE também evoluçãoNo mundo espiritual.Cadê a cidadaniaDos nossos educadoresDos alunos, dos políticos Poetas, trabalhadores?Seremos sempre enganadose vamos ficar caladosdiante de enganadores? Barreto termina assimAlertando ao Bial:Reveja logo esse equívocoReaja à força do mal…Eleve o seu coraçãoTomando uma decisãoOu então: siga, animal…
Autor: Antonio Barreto, natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Conhece essa mulher?

No dia 24 de abril de 1558, realizou-se na catedral de "Notre Dame" o casamento do príncipe Francisco com Maria Stuart, fazendo com que assim a aliança entre a França e a Escócia fosse sempre assegurada.
Maria Stuart deixou o solo francês, em 14 de agosto de 1561. Chegando à Escócia, desejosa por acalmar as revoluções religiosas, Maria Stuart nomeou para primeiro ministro, seu irmão natural Jayme Stuart com o titulo de conde de Murray, e logo depois se casou com Danrley, filho do Duque de Lennox.
Depois de trair sua própria esposa e rainha, Danrley morreu vítima de uma explosão. Maria Stuart então desposou Bothwell, um mercenário que chefiava a guarda imperial.
Batendo-se de frente com o revolucionário Murray, Bothwell perdeu a batalha.
E, na manhã de 8 de fevereiro de 1587, Maria Stuart, subiu ao patíbulo, onde o gume do machado manejado pela mão férrea de um carrasco desceu sobre o seu pescoço, pondo fim à sua existência.
Elomar, o poeta da caatinga

Josefina sai cá fora e vem vê
Olha os forro ramiado vai chuvê
Vai trimina riduzi toda criação
Das bandas de lá do ri gavião
Chiquera pra cá já ronca o truvão
Futuca a tuia, pega o catadô
Vamo planta feijão no pó
Futuca a tuia, pega o catadô
Vamo planta feijão no pó
Mãe purdença inda num cuieu o ai
O ai roxo dessa lavora tardã
Diligença pega panicum balai
Vai cum tua irmã, vai num pulo só
Vai cuiê o ai, o ai da tua avó
Lua nova sussarana vai passá
Sêda branca, na passada ela levô
Ponta d´unha, lua fina risca o céu
A onça prisunha, a cara de réu
O pai do chiquêro a gata comeu
Foi um trovejo c´ua zagaia só
Foi tanto sangue que dá dó
Os cigano já subiro bêra ri
É só danos, todo ano nunca vi
Paciênca, já num guento as pirsiguição
Já só caco véi nesse meu sertão
Tudo que juntei foi só pra ladrão

Coragem, homens!

Ana Maria de Jesus Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi, (Morrinhos, Laguna, 30 de agosto de 1821 — Mandriole, Itália, 4 de agosto de 1849) foi a companheira do revolucionário Giuseppe Garibaldi, sendo conhecida como a "Heroína dos Dois Mundos". Ela é considerada, até hoje, uma das mulheres mais fortes e corajosas da época. Na batalha de Curitibanos, no início de 1840, Anita foi feita prisioneira, mas o comandante do exército imperial, admirado de seu temperamento indômito, deixou-se convencer a deixá-la procurar o cadáver do marido, supostamente morto na batalha. Em um instante de distração dos guardas, tomou um cavalo e fugiu. Após atravessar a nado com o cavalo o rio Pelotas, chegou ao Rio Grande do Sul, e encontrou-se com Garibaldi em Vacaria.
Cuidado com as palavras
Se ligue
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Lua, luar
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
A decadência cacaueira
Os Crisântemos

(Antonio Oliveira)
Rio Cachoeiro em Itabuna

Ó ilustre Cachoeira, meu querido e grande irmão Já te cansastes do desprezo de tanta devastação, a espuma que tu mostras é lágrima, lamentação. Excrementos industriais envenenaram tuas correntes perante silêncios mórbidos e olhares negligentes deste povo que te admiras só a hora das enchentes.
(Antonio Oliveira)
Acalme-se
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Rei Hussein da Jordânia

Em 11 de agosto de 1952, aos 17 anos, Hussein foi proclamado rei da Jordânia. Ele desenvolveu rapidamente um perfil político, embora seu reinado desde o início tivesse sido submetido a duras provas.
Prova da existência Deus

(Renee Descartes)
Diga o que sabes
Historia no tempo
No dia 8 de fevereiro de 1861, Flórida, Mississipi, Alabama, Luisiana, Texas, Geórgia e Carolina do Sul promulgam uma constituição e formam os Estados Confederados da América. Os confederados atacam Fort Sumter em Carleston, West Virgínia, iniciando a guerra civil e o futuro dos Estados Unidos.
1827 - Batalha naval entre argentinos e brasileiros, em que os primeiros são os vencedores.
1828 - Nasce Júlio Verne, escritor de novelas francês, criador da novela de ficção científica.
1919 - Primeira viagem aérea turística. Um avião adaptado com assentos faz a travessia Paris-Londres com 12 passageiros.
1924 - D. A. Turner é executado na câmara de gás nos Estados Unidos. É a primeira vez que se utiliza esta forma de aplicação da pena de morte.
1928 - Primeira transmissão televisada entre Londres e Nova York pelo britânico J.L. Baird.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
O poeta de Uruçuca

Seguiram-se três outros livros de poemas e, em 1958, seu primeiro livro de contos, Água Preta, que incorporou definitivamente a localidade sul-baiana no mapa literário nacional. A Procissão e os Porcos (1962) e O Incêndio (1966) completaram a trilogia de Água Preta.
Sua produção literária lhe grangeou diversos prêmios, entre os quais o Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, o Anacleto Alves, de Itabuna e o Governador do Estado, do Conselho Estadual de Cultura de São Paulo (O Incêndio). Seus textos integram várias antologias de contos e poemas nacionais e estrangeiras.
Personalidade extremamente atuante, pertenceu ao Corpo Deliberativo do Conselho Estadual de Cultura, da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo de São Paulo; foi duas vezes diretor cultural da Associação Paulista de Propaganda e duas vezes presidente da Comissão de Relações Públicas e Comunicação da Associação Cristã de Moços; é membro do Conselho da Associação Paulista de Propaganda.
Tem exercido o magistério na Escola Superior de Propaganda, SP, da qual foi diretor, Faculdade de Comunicação Anhembi, SP, Escola Panamericana de Arte, SP, e Colégio Vocacional Oswaldo Aranha, SP.
No campo da publicidade, foi gerente da Grant Advertising, Chefe de Criação da Itapitininga Propaganda, Chefe de Propaganda e Relações Públicas da Planema, Chefe de Redação e Criação da Multi Propaganda, Diretor de Planejamento e Chefe Geral de Criação da Publivisão.
ADEUS A JORGE MEDAUAR
Faleceu no dia 04 de junho de 2003 em São Paulo, o escritor Jorge Medauar, um dos mais prestigiados intelectuais baianos, que também atuou como publicitário no sudeste do país.
Era membro da Academia de Letras de Ilhéus, onde saudou no ano passado a escritora Zélia Gattai, quando de sua posse ali. Era amigo de Jorge Amado, Hélio Pólvora e outros intelectuais da Bahia.
A ACAC lamenta a perda do ilustre conselheiro e amigo e agradece o seu empenho e entusiasmo que sempre dedicou à nossa cidade e à nossa gente.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Clube do poeta

Zélia Possidônio lança “Luzes”.
No dia 10 de dezembro 2009, a poetisa e professora, Zélia Possidônio lançou o seu primeiro livro “Luzes”, estilo poesias, após participar de várias Antologias a nível local e nacional.
A escritora Zélia Possidônio é uma das diretoras mais atuante do Clube do Poeta Sul da Bahia e, também, uma das maiores incentivadoras da poesia de Itabuna e região. Reconhece a poesia como um grande caminho para a transformação de um cidadão e de um povo, na busca de uma literatura sempre crescente, voltada para a doutrina e a transformação educacional de um povo que tanto precisa.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
MULHER BRASILEIRA
Rainha da beleza eleita sob a linha do equador; plasmada pela mão do criador para alegrar este mundo ilusório submerso na dor. Dentre todas as dádivas com que o Criador honrou e alegrou este mundo cruel de tantos desencontros, a mulher brasileira com seu jeito fascinante de ser reanima o viver em cada amanhecer!
Hospitaleira e alvissareira é também uma guerreira que domina com emoções os duros corações. A mulher não é apenas uma flor, ela é o broto do amor, que alimenta a flor!
É a mãe da vida! Ternura florida. É certamente a luz mais provida, é a mais colorida dentre todas as luzes que brilham na terra, no céu e até mesmo no mar!
(Antonio Oliveira)
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Efeitos do tempo
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Rio Cachoeira pelas Terras do Sem Fim

O verdejante Jasmin que aromatiza o Cachoeira é constantemente trocado pelo pum da canalha da sujeira, enquanto dorme o ambientalista na noite escura da leseira. O nosso amado Cachoeira é tratado tambem como depósito de lixo, como esgoto e com desdém pela escoria inconsciente que só ama o que não tem.
(Antonio Oliveira)
Sobre a decadência

A decadência é o pior dos alucinógenos, é quase uma insanidade, é quem mantém o homem preso no mundo alienador da impessoalidade. Os malefícios da decadência são tais que dão a Terra características desumans: são bilhões de decadentes rejeitados morando modestamente em malocas metropolitanas.
(Antonio Oliveira)