quarta-feira, 21 de abril de 2010

CLOVISNALDO ARGOLO POETA ITABUNENSE

TÁBUAS DA LEI

Onde está as tábuas da lei
O rufar dos tambores
A palavra de rei
Que cada Cesar falou
Onde está a voz daquele
Que não é o senhor?
Somo seres normais
Cada um deve ter
Sua vez, a razão é a lei
Pois o mundo que aparece
Em livros, manchetes e jornais
É bonito, mas seu céu
é longe demais!
E por que tanto segeredo
No emprego da fé?
Não tem Marias
Choram tristes Josés!
E por que se calam?
Diante da verdade
Qua a vida é!...
Somo seres humanos
E nos fazem robôs
Onde está a verdae,
Quem foi que guardou?
O verbo e a paz,
O espinho e a flôr!
Cada homem um plano
Luta ou ideal
Entre o belo e o prazer
Vive o bem e o mal
Tudo nada é perfeito
Direitos devem ser iguais
Somos da cor do tempo
Cada templo um sinal
Arco-Iris outro céus
Tudo nada, é normal.
Tudo nada é normal!

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