quinta-feira, 11 de março de 2010

A MALA DA DECADÊNCIA

Ao receber a incubencia de condizir a mala da decadência, percebi que nesse mundo aloparado cada um segue uma rota. Todos ansiosos dentro de um labirinto de subjetividades em busca da grande saída. Um para manter seu decadente emprego compila da filosofia um elogio sensato para o chefe imediato. Outro compõe um panegírico para um impostor qualquer de corrompido saber desde que seja detentor de algum tipo de poder. Alguns charlatões se dedicam a predizer o futuro, outros explicam o poder do magnetismo na teoria do heliocentrismo. E eu, como vítima da política da falência - velada nas trevas da displicência - carrego a mala da decadência!

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