sexta-feira, 5 de março de 2010

REENCONTRO



Para me reencontrar dentro deste labirinto, preciso me despertar, acordar desse sonho; pesadelo medonho, que não me deixa viver, nem ao menos compreender, o que vida quis dizer, ainda no prelúdio de cada amanhecer. Vivi assim sem jeito, ofuscado pela dor que arde no peito um calor passional dum prazer ilusório deste mundo banal.

Passou por meu cérebro no tempo da dor um turbilhão multicor, de cores intensas, que a vida plasmou no imaginário; e foi assim como se eu descobrisse então, uma fuga iluminada no meio da confusão. Confusão duma noite repleta de atalhos que faz de amanhã utopia distante e torna o presente um simples instante.

Quero retornar a primeira estação pela via iluminada de sol do verão, apreciar pela vida um novo refrão, seguindo e cantando uma nova canção. Uma canção que me leve para um novo fim; um fim que supere as agruras do fim, mas um fim que não seja o começo do fim.
Antonio Oliveira
(Imagens de Sambaituba)

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